Podem ler a entrevista de Paul Auster à The L Magazine aqui. E ler também a crítica da revista a Sunset Park aqui.
Qual a primeira frase de Sunset Park, de Paul Auster?
Envie a sua resposta para paulauster@sapo.pt e o link do seu perfil no Facebook – e se estiver correcta e for a 1.ª, a 50.ª ou a 100.ª a chegar, ganha automaticamente um dos três exemplares de Sunset Park , de Paul Auster, mais uma colecção de marcadores do autor, que a ASA tem para oferecer. A data limite é segunda-feira, dia 1 de Novembro.
Para participar, tem de ser fã da página Paul Auster (Portugal) no Facebook (www.facebook.com/pages/Paul-Auster-Portugal/157592557606817). Se ainda não o é, apresse-se!
“Numa época de crise e de mudança, Auster recorda-nos coisas duradouras como o amor, a arte e ‘a miraculosa estranheza de se estar vivo’.”
Booklist
Durante os meses sombrios do colapso económico de 2008, quatro jovens ocupam ilegalmente uma casa abandonada em Sunset Park, um bairro perigoso de Brooklyn. Bing, o cabecilha, toca bateria e dirige o Hospital das Coisas Escangalhadas, onde conserta relíquias de um passado mais próspero. Ellen, uma artista melancólica, é assaltada por visões eróticas. Alice está a fazer uma tese sobre a forma como a cultura popular encarava o sexo no pós-guerra. Miles vive consumido por uma culpa que o leva a cortar todos os laços familiares. Em comum têm a busca por coerência, beleza e contacto humano. São quatro vidas que Paul Auster entrelaça em tantas outras para criar uma complexa teia de relações humanas, num romance sobre a América contemporânea e os seus fantasmas.
Há cerca de um ano que ele fotografa coisas abandonadas. Há pelo menos dois trabalhos todos os dias, por vezes até seis ou sete, e, sempre que entram numa nova casa, ele e os seus colegas vêem-se confrontados com as coisas, as inúmeras coisas rejeitadas, tudo aquilo que as famílias deixaram. As pessoas ausentes, todas elas, fugiram precipitadamente, humilhadas, confusas, e é certo e seguro que, onde quer que vivam agora (se é que encontraram um sítio para viver e não estão acampadas nas ruas), os seus novos alojamentos são mais pequenos do que as casas que perderam. Cada casa é uma história de fracasso – de bancarrota e falta de pagamento, de dívidas e execução de hipotecas – e ele tomou a seu cargo a tarefa de documentar os derradeiros resquícios dessas vidas dispersas, a fim de provar que as famílias desaparecidas estiveram em tempos ali, que os fantasmas das pessoas que ele nunca verá e nunca conhecerá ainda estão presentes nas coisas rejeitadas que ele e os seus colegas encontram espalhadas por todo o lado nas casas vazias.
Continue a ler o primeiro capítulo de Sunset Park, o novo romance de Paul Auster, aqui.
Pode também assistir ao autor a ler Sunset Park aqui.