Num registo íntimo e pessoal, Paul Auster evoca algumas experiências da sua infância, quando as tentativas (e os frequentes fracassos) de relacionamento com o pai marcavam uma rotina familiar difícil, e dedica-se a uma reflexão profunda sobre a sua própria experiência enquanto pai.
Por vezes comovente, outras vezes hilariante, Inventar a Solidão é um mergulho no mundo das emoções genuínas e da sentimentalidade. Há neste livro experiências com as quais todos nos podemos identificar – quer como filhos, quer como pais – e considerações sobre a verdadeira natureza das relações familiares. Um livro sobre a família como só Auster podia escrever – experimental mas sempre vívido, a um só tempo capaz de evitar o sentimentalismo e a frieza. Uma leitura excelente tanto para a já numerosa legião de seguidores do trabalho de Paul Auster, como para os recém-chegados à sua obra.