Um escritor de romances policiais, Quinn, recebe em três dias consecutivos um estranho telefonema que o incita a tornar-se detective e a proteger Peter Stillman. Quinn, procurado pelo nome de detective Auster, deixa de ser escritor, assume o papel de detective e inicia uma investigação que nos conduz a uma história bizarra e opressiva que nos prende até à última página.
Adaptação da primeira história da famosa A Trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster, esta novela gráfica por Paul Karasik e David Mazzucchelli foi considerada pelo Comics Journal como um dos 100 melhores comics do século XX, além de que foi considerada pela revista New York como a melhor novela gráfica sobre Nova Iorque, tendo ganho ainda o Prémio de Melhor Álbum Estrangeiro no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora em 2006.
Depois de já ter visto a sua obra A Trilogia de Nova Iorque integrada na lista dos 100 Melhores Romances de Todos os Tempos do influente diário britânico The Guardian, Paul Auster viu agora o seu nome fazer parte da lista dos escritores mais influentes para o mesmo jornal, numa lista onde figuram nomes como Ernest Hemingway, Gabriel García Márquez, Edgar Allan Poe e Martin Amis.
Podem consultar a lista completa aqui.
Segundo o Publishers Weekly, A Trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster, é um dos livros preferidos dos ladrões de livros nos Estados Unidos, surgindo na 4.ª posição de um top que inclui também toda a obra de Charles Bukowski e William S. Burroughs (1.º lugar e 2.º lugar, respectivamente), Pela Estrada Fora, de Jack Kerouac (3.º lugar), e toda a obra de Martin Amis (5.º lugar).
Paul Auster fala de Invisível, das influências na sua obra, sobre a forma como os livros são escritos, da sua juventude e de Sunset Park, o romance que entregou esta semana ao seu editor americano, numa entrevista publicada hoje pelo The Independent.
Para ler aqui.
A Austerlândia é um local de estranhas e ricas coincidências, onde os objectos assumem uma importância talismânica.
Podem ler a entrevista de Paul Auster ao The Times sobre Invisível, publicada no sábado, aqui.
Pode afixar panfletos por Park Slope com a seguinte inscrição: "Mr. Auster. Estou há alguns dias a percorrer o bairro à espera de me cruzar consigo. Trouxe-lhe um maço de cigarros turcos de presente, mas este método não está a funcionar. Assim que leia isto, por favor, entre em contacto comigo através deste e-mail."
Se isto não funcionar, pode simplesmente ler e guardar este artigo imperdível sobre Paul Auster e Brooklyn da autoria de Aitor Alonso, do blogue ¡Esto es Brooklyn! e publicada no El Correo de Espanha.
Uma casa num monte isolado, um hotel desconhecido, um país distante, a própria casa. Cada escritor guarda o seu refúgio para escrever e procurar inspiração. Ao sabor da literatura, a evasão e a escrita associam-se. E as férias? Essas nunca têm data marcada.
(...) Com o tempo (e os computadores, a Internet) desapareceu um certo ideal romântico do autor isolado. Ainda assim, alguns continuam a reservar um espaço só para escrever. É o caso de Paul Auster (n. 1947). O escritor norte-americano comprou um escritório em Brooklyn para trabalhar nos seus livros, deixando a casa de família vaga para a mulher, a também escritora Siri Hustvedt.
Escrever sobre Nova Iorque (A Trilogia de Nova Iorque, As Loucuras de Brooklyn; ASA) apreciando a cidade do outro lado da janela foi a fórmula encontrada pelo mediático escritor. Numa entrevista ao Público, em 2005, o autor de A História da Minha Máquina de Escrever dizia que ainda fazia os seus textos à mão, em cadernos, para a seguir dactilografá-los na sua velha Olympia.
Para ler na íntegra o artigo de Filipa Queiroz, publicado na revista Os Meus Livros de Agosto, aqui.
A Trilogia de Nova Iorque, de Paul Auster, foi considerado pelo Los Angeles Times como um dos 61 livros essenciais da literatura pós-moderna.
Podem consultar a lista completa aqui.
(Via Senhor Palomar e Bibliofilmes)