O escritor norte-americano Paul Auster foi nomeado pelo terceiro ano consecutivo para o International IMPAC Dublin Literary Award, desta feita com Sunset Park, publicado pela ASA em outubro de 2010.
Na lista divulgada hoje da edição de 2012 do prémio, figuram 147 títulos, de autores como Jonathan Coe (com A Vida Privada de Maxwell Sim, que a Dom Quixote publica no próximo ano), Bernhard Schlink (com O Fim de Semana, publicado pela ASA em setembro de 2010) e Kishwar Desai (com Testemunha da Noite, publicado em outubro pela ASA).
Este galardão nasceu de uma iniciativa da Câmara Municipal de Dublin e da empresa IMPAC para a criação de um concurso anual de âmbito internacional com o objetivo de promover a literatura de qualidade e de fomentar a tradução de livros, elegendo anualmente um trabalho de reconhecido mérito literário, com a colaboração de bibliotecas de todo o mundo.
Para além de obras de ficção originais em inglês, podem concorrer a este prémio obras em qualquer língua desde que tenham sido traduzidas para inglês, sendo nomeadas por bibliotecas de todo o mundo.
O prémio tem um valor de 100 mil euros, sendo que os dez finalistas serão anunciados no dia 12 de abril e o vencedor no dia 13 de junho de 2011.
Entre os seus vencedores contam-se nomes como Hertha Müller, Michel Houellebecq, Orhan Pamuk, Tahar Ben Jelloun, Colm Tóibín, Michael Thomas e Colum McCann, em 2011.
Mais informações sobre o International IMPAC Dublin Literary Award 2012 em www.impacdublinaward.ie.
Há nove anos, um anjo desceu a 4th Avenue, em Brooklyn, e salvou Paul Auster e a sua família. Agora, o escritor norte-americano pretende escrever sobre isso e outros momentos invulgares no seu novo desafio literário: as suas memórias.
Saiba tudo na entrevista que Paul Auster deu à Reuters aqui.
Siri Hustvedt lê Sunset Park, de Paul Auster, no Kulturværftet, na Dinamarca.
Podem ler a entrevista do Le Nouvel Observateur com Paul Auster e Siri Hustvedt, a propósito dos seus novos romances Sunset Park e The Summer Without Men, aqui.
Para lerem o artigo completo de Sérgio Almeida, publicado no Jornal de Notícias de ontem, a Sunset Park, de Paul Auster, basta clicar na imagem.
Perguntem a um escritor se prefere relatar uma cena de sexo ou fazer a espargata e ficarão surpreendidos com a vitória esmagadora da segunda hipótese. Como dizia uma conhecida, à qual perdi o norte, são poucos os bons praticantes de sexo; narradores, então, contam-se pelos dedos.
Mas Auster, que se aproxima dos 64 anos com grande vigor literário e que ganhou fama a explorar a música do acaso, nome com que baptizou um dos seus livros, para mim, parece ter ultrapassado esse misto de pudor, medo do ridículo e respeitinho à família – não se riam, há homens de barba rija que evitam escrever obscenidades com medo de que os pais e os filhos as leiam. Eu percebo-os. Não é toda a gente que se atira ao vernáculo com a coragem de um Bocage. Mulheres, então, nossa senhora! Maria Teresa Horta disse, uma vez, em entrevista, que atribuía ao erotismo da sua prosa muitos dos anticorpos que foi ganhando ao longo da vida.
Para lerem o artigo completo de Dulce Garcia, publicado na GQ, basta clicar na imagem.