Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009

AND THE OSCAR GOES TO...

Quem Quer Ser Bilionário? foi o grande vencedor da 81.ª edição dos Óscares ao conquistar oito estatuetas, entre eles, o de Melhor Filme, Melhor Realizador (Danny Boyle) e Melhor Argumento Adaptado (Simon Beaufoy).

 

Para além de vencer nestas categorias, o filme baseado no romance homónimo de Vikas Swarup arrebatou também o Óscar para Melhor Fotografia (Anthony Dod Mantle), Melhor Montagem (Chris Dickens), Melhor Som (Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty), Melhor Canção Original (“Jai Ho”, de A. R. Rahman) e Melhor Banda Sonora Original (A. R. Rahman).

 

Kate Winslet venceu o Óscar para Melhor Actriz pelo seu desempenho em O Leitor, adaptado do romance homónimo de Bernhard Schlink.

 

Veja a lista completa de galardoados aqui.


publicado por Miguel Seara às 09:41
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Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

SÃO SETE BAFTA, POR FAVOR

 

Para ler aqui.


publicado por Miguel Seara às 12:29
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O QUE TÊM EM COMUM OS REALIZADORES, PRODUTORES, ACTORES E ARGUMENTISTAS DE HOLLYWOOD?

 

Esta podia muito bem ser uma das perguntas de Quem Quer Ser Bilionário?, o filme sensação do ano. Depois dos realizadores, dos produtores e dos actores, no sábado foi a vez do Sindicato de Argumentistas Americanos distinguir Quem Quer Ser Bilionário?, atribuindo-lhe o Prémio para o Melhor Argumento Adaptado.

 

Este filme, baseado no romance homónimo de Vikas Swarup publicado pela ASA e adaptado por Simon Beaufoy, tinha já ganho o Prémio de Melhor Realizador do Ano, atribuído pelo Sindicato de Cineastas Americanos, o Prémio para o Melhor Desempenho de um Elenco nos troféus anuais do Sindicato dos Actores Americanos e o Prémio para o Melhor Filme, atribuído pelo Sindicato dos Produtores Americanos.

 


publicado por Miguel Seara às 11:53
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2009

SER OU NÃO SER RICO, EIS A QUESTÃO?

 

O que é que pode acontecer a um homem que sabe demais? Isto é: a alguém que, devido às suas características, ganha um concurso e se torna bilionário? O indiano Ram Thomas Mohammad é um homem destes. É um pobre de Dharavi, que ganhou mil milhões de rupias num jogo de cultura geral, ele que dificilmente sabe qualquer coisa para além de tentar conseguir sobreviver numa imensa urbe. Pior: e se, de repente, muitos considerassem que você sabia demais, porque ganhou um jogo e assim fosse encarcerado por essa hipótese absurda? Isso também acontece a Ram.

 

É preso e colocado numa cela, por supostamente ter defraudado o apresentador do concurso. Só que nem tudo parece o que é: se um pobre como Ram ganhar, o apresentador e os produtores podem ir para a prisão, porque estão endividados até ao pescoço. Assim ele, por todas as razões, não pode ganhar. Os produtores têm assim de provar que ele os enganou. Mas não é nisso, na sua inocência, que Ram pensa, enquanto está na sua cela. “O que mais faz mover o mundo não é o sexo. É o dinheiro. E quanto mais dinheiro maior o frenesim”, dizem--lhe.

 

Quem Quer Ser Bilionário? é um livro que poderia ser um policial. Mas é muito mais do que isso. É uma análise cruel não apenas da sociedade indiana mas também de tudo aquilo que hoje podemos encontrar no mundo: a linha divisória entre pobres e ricos que dificilmente pode ser ultrapassada.

 

Ele representa uma Índia que tem trazido bons escritores nos últimos anos. Há ali um país, entre quem escreve na própria Índia ou é da diáspora, ou que olha para o mundo de uma forma cintilante e crítica como poucos. Swarup é mais do que um escritor indiano. É um analista do mundo, daqueles em que se atira uma moeda ao ar, para ver se sai cara ou coroa, isto é, sorte ou azar. E descobre-se: “é cara dos dois lados.” E a resposta é: “é a minha moeda da sorte, mas como te disse, a sorte não tem nada a ver com isto.”

 

Artigo da autoria de Fernando Sobral, publicado no Jornal de Negócios, no dia 3 de Novembro de 2006


publicado por Miguel Seara às 10:10
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Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009

A INSPIRAÇÃO POR DETRÁS DE "QUEM QUER SER BILIONÁRIO?"

Embedded video from CNN Video

publicado por Miguel Seara às 16:27
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"QUEM QUER SER BILIONÁRIO?" – ESTREIA AMANHÃ

música: q

publicado por Miguel Seara às 11:43
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Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2009

ENTREVISTA COM VIKAS SWARUP SOBRE O FILME "QUEM QUER SER BILIONÁRIO?"


publicado por Miguel Seara às 14:21
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COMECE A LER "QUEM QUER SER BILIONÁRIO?"

Fui preso. Por ter ganho um concurso de perguntas e respostas. Vieram buscar-me ontem à noite, já tarde, quando até os cães vadios tinham ido dormir. Arrombaram-me a porta, algemaram-me e arrastaram-me até ao jipe que me esperava com uma luz vermelha a acender e a apagar.

 
Não houve rebuliço nem alarido. Não houve um único residente que se desse ao incómodo de abandonar a barraca onde dormia. Apenas o velho mocho pousado na árvore de tamarindo piou quando fui preso.
 
Em Dharavi, as detenções são tão vulgares como os carteiristas nos comboios locais. Não se passa um único dia sem que um desgraçado seja levado até à esquadra da polícia. Alguns têm de ser levados de rastos pelos guardas, aos gritos e aos pontapés. Também há os que vão calmamente. Os que sabem e, se calhar, até estão à espera da chegada da polícia. Para esses, a chegada do jipe com o farol vermelho intermitente chega a ser um alívio.
 
Em retrospectiva, talvez devesse ter berrado e esperneado. Talvez devesse ter protestado a minha inocência, feito um tremendo alarido, galvanizado a vizinhança. Não que servisse de muito. Mesmo que tivesse conseguido acordar alguns moradores, eles não mexeriam um dedo para me defender. Teriam observado o espectáculo com os olhos ramelosos e feito um comentário trivial como «Lá vai mais um», depois bocejavam e voltavam a adormecer rapidamente. A minha partida do maior bairro de lata de toda a Ásia não ia alterar em nada as suas vidas. De manhã, a bicha para a água seria igual, como seria igual o frenesim diário para apanhar a tempo o comboio das sete e meia.
 
Nem sequer se preocupariam em saber qual o motivo da minha detenção. Agora que penso nisso, quando os dois polícias me entraram pela barraca dentro, nem sequer eu o fiz. Quando toda a existência de um tipo é «ilegal», quando se vive no limiar da penúria num baldio urbano onde se disputa cada palmo de espaço e se tem de fazer bicha mesmo para cagar, a prisão contém em si uma certa inevitabilidade. Um tipo fica condicionado a acreditar que um dia vai haver um mandado de captura com o seu nome lá escarrapachado e que acabará por vir um jipe com um farol vermelho intermitente para o levar.
 
Vai haver quem diga que eu estava a pedi-las. Por ter metido o nariz naquele concurso de perguntas e respostas. Vão apontar-me um dedo acusador e lembrar-me o que os mais velhos de Dharavi costumam dizer acerca de nunca se transpor a linha divisória que separa os ricos dos pobres. Ao fim e ao cabo, porque é que um criado sem cheta havia de ir participar num concurso cultural? O cérebro não é um órgão que estejamos autorizados a usar. O que esperam de nós é que usemos unicamente as mãos e as pernas.
 
Continue a ler Quem Quer Ser Bilionário? aqui.

publicado por Miguel Seara às 11:19
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QUEM QUER SER BILIONÁRIO? – O LIVRO

 

Por que está Ram, um pobre empregado de mesa de Bombaim, na prisão?
 
a)      Esmurrou um cliente
b)      Bebeu demasiado whisky
c)      Roubou dinheiro da caixa
d)      É o vencedor do maior prémio de sempre de um concurso televisivo
 
A resposta certa é a alínea d).
 
Ram foi preso por responder correctamente às doze perguntas do concurso televisivo Quem Quer Ser Bilionário?.
 
Porque um pobre órfão que nunca leu um jornal ou foi à escola não pode saber qual é o mais pequeno planeta do sistema solar ou o título das peças de Shakespeare. A não ser que tenha feito batota.
 
Mas a verdade é que foi a própria vida a fornecer-lhe as respostas certas às dozes perguntas cruciais. Desde o dia em que foi descoberto num caixote do lixo que Ram revela instintos de sobrevivência infalíveis e aparatosamente criativos. Espantando uma audiência de milhões, serve-se dos seus conhecimentos de rua para arranjar respostas não só para o concurso televisivo mas também para a própria vida.
 
Na história do jovem Ram concentra-se toda a comédia, a tragédia, a alegria e a amargura da Índia moderna.

 


publicado por Miguel Seara às 11:11
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QUEM QUER SER BILIONÁRIO? – A CRÍTICA

“Uma história brilhante – colossal, vibrante e caótica como a própria Índia… Imperdível.”

The Observer
 
“A divertida e comovente odisseia de Ram explora as causas do Bem e do Mal e ilustra como, com alguma sorte, os melhores conseguem por vezes vencer.”
Booklist
 
“Uma história fantástica.”
The Times
 
“Esplêndido!”
Newsweek
 
“Uma estreia imaginativa.”
Publishers Weekly
 
“Uma mistura de realismo, Bollywood e crítica da sociedade e dos media, num romance bem-sucedido sobre um rapaz extremamente sortudo.”
Berlingske Tidende
 
“Encantador.”
Newsweek
 
“Um surpreendente novo talento.”
The Times of India
 
“Excitante.”
The Sunday Express
 
Quem Quer Ser Bilionário? é encantador, angustiante e divertido. Uma história fascinante.”
The Sunday Tribune
 
“Vikas Swarup é um escritor talentoso.”
Daily Mail
 
“Um romance divertido e bem-sucedido.”
Politikens
 
“Uma estreia divertida.”
Christian Science Monitor
 
“Uma mistura extremamente bem-sucedida de sátira e intriga.”
Independent
 
“Os elementos universais da existência humana – amor, ganância, amizade, dor, vingança, intolerância – estão presentes nesta história inteligente e extremamente comovente que mistura tragédia e comédia.”
USA Today

publicado por Miguel Seara às 11:10
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