Há tragédias e há comédias, não é verdade? E são frequentemente semelhantes, um pouco como os homens e as mulheres. Uma comédia depende de parar a história exatamente no momento certo.
Esta é a voz de Mia Fredrickson, a viperina e tragicocómica narradora de Verão Sem Homens. Mia é obrigada a examinar a sua vida no dia em que, sem pré-aviso e depois de trinta anos de casamento, o seu marido lhe pede “uma pausa”. Após um período de internamento num hospital psiquiátrico, ela decide passar o verão na sua cidade natal, onde a mãe vive num lar de idosos. Sozinha em casa, Mia entrega-se à fúria e à autocomiseração. Mas, lenta e ardilosamente, a pequena comunidade rural insinua-se na sua esfera pessoal. Os “Cinco Cisnes” – um surpreendente grupo constituído pela sua mãe e as amigas –, a jovem vizinha, as adolescentes que frequentam o seu workshop de poesia… uma multiplicidade de vozes, vulnerabilidades, pequenas tiranias e desafios que resultarão na mais improvável das relações.
“Uma incursão na comédia romântica clássica, tanto no seu registo cinematográfico (o amor como uma guerra verbal), como no literário (a lembrar Persuasão, de Jane Austen). Entre os muitos prazeres que este livro nos oferece está a sua análise de género e, claro, Mia, a protagonista.”
The New York Times Book Review
“Siri Hustvedt conhece os desígnios do mundo e do coração. Verão Sem Homens foge a toda e qualquer norma. Não obstante a temática dolorosa, é uma comédia corrosiva.”
The Observer
“O talento de Siri Hustvedt faz o difícil parecer fácil. Ler Verão Sem Homens é uma experiência surpreendentemente divertida. Íntegro e satírico, mordaz e suave, todas as páginas deste romance nos relembram que, tal como o médico de Mia afirma: ‘tolerar falhas faz parte da vida.’”
The Guardian
“Uma inesquecível e provocadora reflexão sobre o casamento, as diferenças entre os sexos, o envelhecimento e o que significa ser mulher… Verdadeiramente arrebatador.”
Bookpage
“A liberdade estilística de Verão Sem Homens é um dos muitos prazeres que a sua leitura nos proporciona. Ficção, fantasia e História cruzam-se na perfeição.”
The Times Literary Supplement
“Uma inteligente e reveladora reflexão sobre identidade feminina. Inebriante!”
The Sunday Times
Romancista, ensaísta e poeta, Siri Hustvedt nasceu em Northfield, no Minnesota. Filha de um professor de Literatura Escandinava e de uma imigrante norueguesa, tirou o curso de História no St. Olaf College e o doutoramento em Inglês na Universidade de Columbia.
Para além de Verão Sem Homens, publicado pela Dom Quixote, foram editado em Portugal, pela ASA, os seus romances: Elegia para um Americano, Aquilo que Eu Amava, De Olhos Vendados e Fantasias de uma Mulher.
Vive em Nova Iorque, com o marido, o escritor Paul Auster, e a filha, a cantora e atriz Sophie Auster.
“Siri Hustvedt é uma artista invulgar, uma escritora de inteligência superior, de uma sensualidade profunda, dotada de uma capacidade rara que apenas consigo definir como sabedoria.”
Salman Rushdie
Os escritores americanos Paul Auster e Siri Hustvedt são ambos notáveis romancistas e são casados um com o outro. Ouça-os a falar sobre escrita, restaurantes étnicos, sexo, partos, Charles Dickens e Jane Auster e a razão por que adoram morar em Nova Iorque. Para ouvir aqui.
“Auster é notável a captar as texturas da solidão, a contar histórias sobre a mente solitária, a evocar os limiares, quase sobrenaturais, recantos da vida”
Pode ler a crítica do The New York Times a Diário de Inverno, de Paul Auster, aqui.