Paul Auster retoma a pulsação perdida nos dois últimos romances.
Adam Walker está prestes a morrer, mas antes tem de acertar contas com o passado. A tarefa não é fácil. Quarenta anos antes, quando aos vinte era um jovem estudante de Literatura na Columbia University, em Nova Iorque, conhecera o par que o havia de empurrar para a espantosa aventura que é conhecer-se enquanto ser humano. Ele era um francês arrogante e misterioso; ela, a amante caprichosa e instável. Os dois atraem Walker, o jovem aspirante a poeta, para um passeio perigoso que havia de o conduzir ao abismo da alma e a escolhas dolorosas. O novo romance de Paul Auster (n. 1947) retoma a pulsação e o alcance perdidos nos dois últimos livros, e apresenta-se como uma das suas obras mais perturbadoras.