The Silent World of Hector Mann é um álbum de Duke Special com músicas inspiradas na personagem Herctor Mann, de O Livro das Ilusões, de Paul Auster. Cada uma das músicas é inspirada por um dos filmes mudos em que a personagem aparecia.
O diário La Razón, de Espanha, consultou críticos e especialistas para eleger as obras que mais influenciaram a vida literária da primeira década do século XXI. Confira a lista em baixo:
1. A Trilogia Millennium, de Stieg Larsson
2. O Código da Vinci, de Dan Brown
3. Desgraça, de J. M. Coetzee
4. 2666, de Roberto Bolaño
5. A saga Harry Potter, de J. K. Rowling
6. Plataforma, de Michel Houellebecq
7. A Estrada, de Cormac McCarthy
8. A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón
9 . O Livro das Ilusões, de Paul Auster
10. Soldados de Salamina, Javier Cercas
Leia a crítica do Expresso sobre O Livro das Ilusões publicada em 2002 aqui.
Leia o artigo e entrevista do Público/Los Angeles Times/The Washington Post sobre O Livro das Ilusões publicado em 2002 aqui.
“A crítica internacional chamou-lhe o regresso de Paul Auster ao grande romance. Seja. Porque a bem dizer, para os admiradores de Auster, tanto faz a opinião oficial.”
Visão
“O mais brilhante e empolgante romance de Auster.”
Correio da Manhã
“Entre o burlesco e a tragédia, O Livro das Ilusões oferece um conjunto de personagens inesquecíveis.”
Jornal de Notícias
“
Premiere
“Se for fã, agarre. Se não for, descubra um dos mais elegantes escritores americanos vivos.”
Maxmen
“É difícil abandoná-lo a meio e, depois do fim, a história continua.”
Vogue
“Provavelmente a melhor obra de Paul Auster.”
Financial Times
“Uma história de sofrimento indescritível contada com um virtuosismo extraordinário, que Paul Auster consegue trazer com segurança para a Terra com uma simplicidade bastante humana.”
Los Angeles Times
“Excepcional. Simplesmente o melhor livro de Paul Auster.”
New Statesman
“Uma súmula da obra inteira de Auster, um bom romance por direito próprio.”
Kirkus Reviews
Toda a gente pensava que ele estava morto. Em 1988, quando saiu o meu livro sobre os seus filmes, quase sessenta anos haviam passado sem que Hector Mann tivesse dado o menor sinal de vida. Tirando uma meia dúzia de historiadores e entusiastas de fitas antigas, poucas pessoas pareciam saber que ele alguma vez existira. Double or Nothing, a última das doze comédias em duas bobinas que Mann fizera no final da era do mudo, chegou às salas de cinema a 23 de Novembro de 1928. Dois meses depois, sem se despedir de nenhum dos amigos ou associados, sem deixar nenhuma carta, sem informar ninguém dos seus planos, abandonou a casa que alugara
Leia mais aqui.
Após a morte da mulher e dos filhos num acidente de avião, David Zimmer entra em depressão. Para tentar fugir ao desespero, entrega-se à escrita de um livro sobre Hector Mann, um virtuoso do cinema mudo dado como desaparecido em 1929.
Publicada a obra, David aceita traduzir as Memórias do Túmulo, de Chateaubriand, e refugia-se num lugar perdido para fazer face à hercúlea tarefa que se impôs. É então que recebe uma estranha carta proveniente de uma pequena cidade do Novo México, supostamente escrita pela mulher de Hector: “Hector leu o seu livro e gostaria de encontrá-lo. Está interessado em fazer-nos uma visita?” Trata-se de uma impostura ou Hector Mann está realmente vivo? Zimmer hesita, até que uma noite uma jovem mulher lhe bate à porta e o obriga a decidir-se, transformando para sempre a sua vida. Contada pela jovem mulher, a história do extraordinário e misterioso Hector Mann é o fio condutor do presente romance. Mas o poder narrativo de Paul Auster transporta-nos bem para lá da magia do cinema mudo e mergulha-nos no coração de um universo muito pessoal, em que o cómico e o trágico, o real e o imaginado, a violência e a ternura se misturam e dissolvem.
Com O Livro das Ilusões, Paul Auster – um dos mais talentosos e originais escritores americanos – oferece-nos aquela que é, porventura, a mais rica e empolgante das suas obras.
(© Éric Garault/www.ericgarault.com)
Pode ler a entrevista completa de Paul Auster ao Le Figaro Magazine aqui.