Sinopse:
Em Laurel e Hardy Vão Para o Céu, dois homens são instruídos para construir um muro. Não sabem a finalidade da obra, não sabem quem os mandou, apenas se guiam por um livro de instruções que seguem à risca com medo de serem castigados por esta entidade desconhecida. Porém, a construção do muro permite que os dois homens se conheçam melhor, que encontrem um sentido para as suas existências. Metáfora sobre esta árdua tarefa que é a reconstrução da identidade e das relações entre as pessoas em busca de um mundo melhor.
Ficha Artística:
Autor Paul Auster Tradução Teatro dos Aloés Encenação Jorge Silva Cenário e Figurinos Ana Paula Rocha Música Rui Rebelo Fotografia e Desenho de Luz Carlos Gonçalves Assistente de Encenação e Fotos de Ensaio Anna Eremin Produção Executiva Gislaine Tadwald / Anabela Gonçalves Produção Teatro dos Aloés
Interpretação João de Brito e Luis Barros
Classificação Etária Maiores de 12 anos
Locais:
Recreios da Amadora – de 20 de junho a 1 de julho – de quarta a sábado às 21h30 e domingos às 16h00
Forúm Romeu Correia – Almada, de 14 a 16 de setembro – sexta e sábado às 21h30 e domingo às 16h00
Teatro Mirita Casimiro – Monte Estoril, de 20 a 23 de setembro – quinta a sábado às 21h30 e domingo às 16h00
Teatro Meridional – Lisboa, de 3 a 14 de outubro – quarta a sábado às 21h30 e domingo às 16h00
Preço único €5,00
A peça é uma homenagem do escritor americano Paul Auster a Dias Felizes – uma das mais famosas obras do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989) –, numa metáfora do homem contemporâneo, explicitamente imobilizado perante a vida.
DentroFora leva à cena as personagens Homem e Mulher, interpretadas respectivamente pelos premiados actores Nelson Diniz e Liane Venturella, que se encontram presos em caixas. Apesar de separados e de não se verem, a peça passa-se em torno de um diálogo intenso entre os dois, sobre assuntos quotidianos e também absurdos.
Laurel e Hardy Vão para o Céu, de Paul Auster, com encenação de Rui Braz e interpretação de Paulo Cintrão e Ricardo Soares, estreia amanhã no Floresta Center, na Tapada das Mercês. A peça, escrita por Paul Auster durante os anos retratados em Da Mão para a Boca, vai estar em exibição das quintas aos sábados, pelas 22.00, até ao dia 1 de Agosto.
Sinopse
Laurel e Hardy constroem muros. Hoje, amanhã e no dia depois de amanhã. Laurel e Hardy constroem muros. É o que fazem. É o que são.
Não conhecem a finalidade da obra. Não conhecem o mandante da obra. Estão sós num espaço inóspito e desconhecido, tendo por guia apenas um livro de instruções que procuram seguir à risca, receando ser castigados. Conseguirão concluir a tarefa?
Laurel e Hardy Vão para o Céu é uma de três peças de teatro escritas por Paul Auster nos anos 70, num tempo em que o agora famoso romancista lutava para sobreviver dos parcos rendimentos obtidos com a actividade como escritor profissional. A estreia – um retumbante fracasso, segundo o próprio autor – teve lugar em 1977, num estúdio da Rua 69 em Nova Iorque, onde sete anos antes Mark Rothko, o artista plástico, se suicidara.
Laurel e Hardy Vão para o Céu é uma comédia amarga sobre a perda de identidade do homem contemporâneo face ao mundo globalizado e desumanizado que o rodeia, que carrega a forte influência, por um lado, de À Espera de Godot, de Samuel Beckett e, por outro, das comédias burlescas de Stan Laurel e Oliver Hardy – conhecidos em Portugal como Bucha e Estica –, que marcaram Hollywood nos anos 30.
Mais informações em www.utopiateatro.com.
Leitura teatral de Cidade de Vidro, de Paul Auster, com Fausto Russo Alesi, Giorgia Senesi, Gianluigi Fogacci e Daniele Salvo. Música ao vivo de Daniele d’Agaro e adaptação e encenação de Daniele Salvo. Em baixo, fotos do espectáculo de ontem, inserido no Festival Dedica a Paul Auster.
© Luca d’Agostino / Phocus Agency
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